domingo, 29 de setembro de 2013


Gelo no verão do Ártico pode sumir em 40 anos

artico


São Paulo – A camada de gelo do Ártico durante o verão poderá desaparecer até meados do século, indica a versão preliminar do quinto relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), que será divulgado nesta sexta-feira.
A avaliação é um dos aspectos mais notáveis do relatório feito por mais de 800 cientistas de todo o mundo e que revisa estimativas anteriores sobre o quão rápido o gelo do norte está derretendo. Os estragos feitos pelo aquecimento global no Ártico evoluem numa velocidade bem maior do que previsto anteriormente.

m 13 setembro, o gelo do mar Ártico atingiu sua menor extensão para 2013, de 5,1 milhões de quilômetros quadrados. Veja abaixo um vídeo pela Nasa que mostra o degelo na região entre maio e setembro deste ano. A extensão mínima de gelo foi a sexta mais baixa já registrada via satélite, e reforça a tendência de queda a longo prazo na extensão do gelo do Ártico.
Em setembro de 2012, o Centro Nacional de Neve e Gelo dos Estados Unidos (NSIDC) anunciou que o Ártico apresentou um degelo recorde desde 1979, quando a região começou a ser monitorada por satélites. Na ocasião, a extensão da cobertura de gelo caiu para 3,41 milhões de km² – 50% menor que a média entre 1979 e 2000.






Terra em 2013 está pior que em 2007







aquecimento global


São Paulo - Com 90% de probabilidade, é seguro dizer que a ciência já tinha certeza, em 2007, quando foi divulgado o relatório anterior do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), de que a culpa do aquecimento que o planeta já vem experimentando e sofrerá ainda mais no futuro é do homem. No novo relatório, essa certeza aumentou ainda mais - mas numa proporção ainda maior se elevou o impacto do homem sobre a Terra. O planeta de 2013 é pior que o de 2007 e fica a dúvida se desta vez a mensagem dos cientistas vai conseguir sensibilizar os governantes e provocar ações.
"O IPCC é um corpo científico, fazemos ciência, não fazemos política pública. É a ONU e os governos que têm de ouvir a mensagem científica e agir. Nossa obrigação é mostrar que a urgência está aumentando e é isso que trazemos nesse relatório", afirma o pesquisador brasileiro Paulo Artaxo, da USP, e um dos autores principais do capítulo sobre nuvens e aerossóis.

Essa conclusão, segundo Artaxo, está sintetizada em um dado que num primeiro olhar pode ser de difícil compreensão - a chamada forçante radiativa, que mede o conjunto das interferências humanas no clima. De 2005 (ano base medido no relatório de 2007) a 2011 (usado no texto atual), houve um aumento de 43% nesse valor.
Na prática ela reflete a alteração no balanço radiativo da atmosfera. "O que mantém a vida e o clima no planeta é esse equilíbrio entre o quanto entra de radiação solar na Terra e o quanto sai. A forçante expressa essa diferença", diz.
Quanto mais gases de efeito estufa se acumulam na atmosfera, mais a radiação fica retida. E o valor da forçante sobe. "No final das contas, ela reflete todos os mecanismos com os quais o homem está alternando o clima. E em cinco anos, essa interferência aumentou 43%. É uma alteração brutal", diz.
Ao comparar, nos dois relatórios, os efeitos das mudanças climáticas já sentidos pelo planeta, fica mais evidente essa piora. No texto de 2007, por exemplo, a elevação do nível do mar registrada desde 1901 era de 17 centímetros. Agora são 19 cm. O aumento da temperatura a partir de 1850 era de 0,76°C. No novo relatório, partindo de 1880, o clima esquentou 0,85°C.
Na versão anterior se considerava que o Ártico estava perdendo 2,7% de gelo por década. Na atual, vai de 3,% a 4,1%. Aumentou, ainda, o grau de certeza de que estamos experimentando mais noites e dias quentes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

UMA SOLUÇÃO PARA A SÍRIA




Há poucas semanas, as crianças nesta foto foram assassinadas com gás enquanto dormiam, mas parece que o mundo as esqueceu e se perdeu em um debate entre um ataque aéreo dos EUA na Síria ou fazer nada. Agora há um lampejo de esperança de um fim pacífico para estes massacres

A guerra sangrenta na Síria tem sido fortalecida pela rivalidade entre o Irã, o principal apoiador de Assad, e os EUA e seus aliados. Mas esse abominável ataque com armas químicas mudou o discurso deles: o novo presidente do Irã condenou o uso de gás e Obama sinalizou que trabalharia com "qualquer um" para solucionar o conflito. Vamos convocar com urgência ambos os líderes para sentar à mesa de negociações e reunir os dois lados do conflito antes que mais vidas sejam perdidas. 

Neste exato momento, os tambores da guerra estão soando para a Síria, mas se muitos de nós garantirmos que Hassan Rouhani, presidente do Irã, e Obama saibam que o mundo quer uma diplomacia ousada, podemos acabar com esse pesadelo para milhares de crianças sírias, aterrorizadas pela ameaça de novos ataques de gás. Não temos tempo a perder. Junte-se ao nosso apelo urgente -- quando atingirmos um milhão de assinaturas, entregaremos esta petição diretamente aos dois presidentes.


Aos presidentes Barack Obama e Hassan Rouhani:
Enquanto cidadãos de todos os cantos do mundo, horrorizados com o massacre de crianças inocentes na Síria, exigimos que V. Exas coloquem de lado suas diferenças e encontrem uma solução diplomática para trazer todos os lados do conflito sírio à mesa de negociações, estabelecer um cessar-fogo e alcançar a paz. V. Exas estão em uma posição única para ajudar a encontrar uma solução e um avanço diplomático ambicioso é o caminho. Exigimos que V. Exas busquem esta saída e comecem a salvar vidas.
http://www.avaaz.org/po/solution_for_syria_loc/?tcOmfeb

RAÇÃO DA MORINGA OLEÍFERA PARA ANIMAIS E HUMANOS

RAÇÃO DA MORINGA OLEÍFERA PARA ANIMAIS E HUMANOS