quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Após 30 anos, Brasil fará novo levantamento sobre florestas



O governo brasileiro anunciou que deve fazer um levantamento detalhado sobre suas florestas, 30 anos após o último inventário do tipo ter sido realizado no país.

A pesquisa mais recente foi divulgada em 1983, com dados levantados no fim da década de 70, e não levou em consideração todo o território nacional.



Além disso, o foco foi a quantidade de madeira disponível.

Desta vez, o estudo, que já teve início em 2011 em caráter de teste no Estado de Santa Catarina e no Distrito Federal, deverá abranger florestas de todo o país, incluindo a Amazônia.

O plano é coletar informações sobre tipos de árvores existentes, qualidade dos solos, áreas degradadas e estoque de biomassa e estima-se que o trabalho seja concluído em 2016.



O custo é avaliado em R$ 150 milhões, dos quais R$ 65 milhões serão liberados do Fundo Amazônia, administrado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Em 2009, o Brasil firmou um compromisso para reduzir em 80% o desmatamento da Amazônia até 2020.

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse que nenhum outro país do mundo com dimensões da envergadura do Brasil possui um estudo como esse.

Estima-se que 62% da área total do país (8,5 milhões de quilômetros quadrados) sejam compostos por florestas.

A FLORESTA AMAZÔNICA ESTÁ SECANDO


A adaptação da vegetação da floresta peruana a um futuro mais quente e seco é uma incógnita


Cidade de Atayala Ucayali, Peru

TARAPOTO, Peru— Para o ecólogo tropical Gregory Asner, sobrevoar a Amazônia Peruana a partir da cidade de Tarapoto é como voltar no tempo. Casas modernas, plantações de arroz e de palmeiras de dendê dão lugar a íngremes montanhas florestadas e depois a florestas verdes, virgens, que se curvam na direção do horizonte.

De repente a cobertura de árvores abaixo do avião bimotor se transforma em uma mancha cinza-amarronzada, um sinal dos danos da seca que, estima ele, pode afetar até metade das árvores.

Nesse canto remoto da região peruana de Ucayali, Asner, da Carnegie Institution for Science, na Stanford University, teme estar vendo o futuro. Nos últimos anos esse trecho de floresta foi atingido por duas enchentes do tipo “uma-a-cada-século” – uma em 2005 e outra em 2010. Esses períodos de seca podem se tornar mais frequentes conforme se elevam as temperaturas no Oceano Atlântico Norte tropical e humanos queimam milhares de quilômetros quadrados de floresta para cultivo.

Apesar de já ter tido temperaturas mais altas no passado, a Amazônia ocidental agora está sob o cerco de uma combinação de clima quente e crescimento de população humana que nunca enfrentou.

Cientistas se esforçam para determinar se as áreas protegidas existentes serão suficientes para resistir às mudanças que virão.

Atrás do avião, Asner vislumbra fumaça subindo dos incêndios iniciados para limpar terra para cultivo. A migração das highlands dos Andes colocou os estados da Amazônia peruana no topo dos gráficos de crescimento populacional, e o influxo de pessoas para a floresta.

O Ministério de Meio-Ambiente do Peru – usando imagens de satélite e softwares fornecidos pela Carnegie – calcula que o país perdeu aproximadamente 6475 quilômetros quadrados de floresta, uma área do tamanho de Delaware, entre 2005 e 2009, em relação aos 4550 quilômetros quadrados nos cinco anos anteriores.

A perda de florestas reduz a precipitação, estressando ainda mais as árvores restantes. “Cerca de 50% da chuva que cai na Amazônia é gerada pela própria floresta, por meio de transpiração e evaporação”, explica Asner. “O desmatamento exacerba o problema da seca, porque remove seu mecanismo interno de controle”.

Limpar campos e pastagens também deixa bordas de mata mais expostas, secando seu interior e tornando-as mais suscetíveis a pegar fogo se incêndios agrícolas se expandem.

De acordo com Simon Lewis, ecólogo florestal da University College London, incêndios durante as secas de 2005 e 2010 adicionaram 3,8 gigatoneladas de carbono à atmosfera. Em estudos genéticos recentes, Lewis descobriu que árvores amazônicas resistiram ao aquecimento climático, mas as mudanças foram mais lentas naquela época, e não eram impulsionadas por humanos, lembra ele. 

Diante de condições mais secas e quentes, árvores têm três opções:

“Indivíduos podem se aclimatar, espécies podem se adaptar ou migrar, ou são extintas”, observa Kenneth Feeley, biólogo da Florida International University.

Uma espécie floral pode se expandir para uma região mais fria, mas apenas na velocidade permitida pela dispersão de suas sementes.

Feeley, que estuda árvores na encosta leste dos Andes peruanos, ficou surpreso ao ver mudanças na vegetação em poucos anos. “Espécies estão se movendo encosta acima cerca de três metros verticais por ano – isso é muito rápido”, aponta ele, apesar de talvez não ser rápido o suficiente. “Com base na mudança climática que já está acontecendo, elas precisam se mover nove ou 10 metros verticais por ano”.

Nas terras baixas, o desmatamento reduz as áreas para as quais as espécies podem se mover. Campos, pastos e estradas também criam barreiras à dispersão.

O Peru tem algumas grandes áreas protegidas, como o Parque Nacional Manú, onde Feeley realiza seu trabalho, mas cientistas não sabem se essas áreas são grandes o bastante – ou se estão nos lugares certos – para permitir que espécies migrem em um clima que muda rapidamente.

Os cientistas, assim como as árvores, estão correndo contra o tempo.O regime de chuvas, a geologia e a topografia da Amazônia ocidental deram origem a um mosaico de ecossistemas tão diversos que são praticamente desconhecidos. Os cientistas têm poucos dados nos quais basear seus planos de conservação, explica Asner.

Enquanto Feeley registra as mudanças no solo, Asner sobrevoa a floresta em um avião equipado com um sistema de imageamento laser e um espectrômetro super-resfriado que consegue detectar 21 compostos químicos nas folhas da copa das árvores.

Depois de uma década comparando dados de espectrometria com a química de folhas podadas de copas de árvores, Asner declara que consegue identificar “impressões digitais” químicas de espécies com 80% de precisão – o bastante para criar um mapa da diversidade de espécies de dossel na Amazônia ocidental, da Colômbia à Bolívia, que dará a cientistas uma linha de base para comparar com mudanças futuras. Ele também está medindo o carbono florestal, que ajudará no cálculo de gases estufa liberados pelo desmatamento.

Como algumas espécies prosperam e outras falham em se adaptar, as mudanças climáticas produzirão “vencedores e perdedores”, observa Asner, que apresentou suas descobertas preliminares sobre o dano das secas em 7 de dezembro, na reunião da American Geophysical Union em San Fracisco.

Ele prevê “grande mudanças na configuração básica da Amazônia”, em um período de tempo bastante curto. “Tenho 44 anos”, declara. “Se tiver sorte e viver até os 80, verei tudo isso acontecer”.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

DIA MUNDIAL DA ÁGUA

História do Dia Mundial da Água, 22 de março, Declaração Universal dos Direitos da Água, sugestões de preservação, frases.


História do Dia Mundial da Água
O Dia Mundial da Água foi criado pela ONU (Organização das Nações Unidas) no dia 22 de março de 1992. O dia 22 de março, de cada ano, é destinado a discussão sobre os diversos temas relacionadas a este importante bem natural.
Mas porque a ONU se preocupou com a água se sabemos que dois terços do planeta Terra é formado por este precioso líquido? A razão é que pouca quantidade, cerca de 0,008 %, do total da água do nosso planeta é potável (própria para o consumo). E como sabemos, grande parte das fontes desta água (rios, lagos e represas) esta sendo contaminada, poluída e degradada pela ação predatória do homem. Esta situação é preocupante, pois poderá faltar, num futuro próximo, água para o consumo de grande parte da população mundial. Pensando nisso, foi instituído o Dia Mundial da Água, cujo objetivo principal é criar um momento de reflexão, análise, conscientização e elaboração de medidas práticas para resolver tal problema.

No dia 22 de março de 1992, a ONU também divulgou um importante documento: a “Declaração Universal dos Direitos da Água” (leia abaixo). Este texto apresenta uma série de medidas, sugestões e informações que servem para despertar a consciência ecológica da população e dos governantes para a questão da água.

Mas como devemos comemorar esta importante data? Não só neste dia, mas também nos outros 364 dias do ano, precisamos tomar atitudes em nosso dia-a-dia que colaborem para a preservação e economia deste bem natural. Sugestões não faltam: não jogar lixo nos rios e lagos; economizar água nas atividades cotidianas (banho, escovação de dentes, lavagem de louças etc); reutilizar a água em diversas situações; respeitar as regiões de mananciais e divulgar idéias ecológicas para amigos, parentes e outras pessoas.

Declaração Universal dos Direitos da Água
Art. 1º - A água faz parte do patrimônio do planeta.Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos.

Art. 2º - A água é a seiva do nosso planeta.Ela é a condição essencial de vida de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito à água é um dos direitos fundamentais do ser humano: o direito à vida, tal qual é estipulado do Art. 3 º da Declaração dos Direitos do Homem.

Art. 3º - Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.

Art. 4º - O equilíbrio e o futuro do nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende, em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.

Art. 5º - A água não é somente uma herança dos nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como uma obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.

Art. 6º - A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.

Art. 7º - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.

Art. 8º - A utilização da água implica no respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.

Art. 9º - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.

Art. 10º - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra. 
Frases sobre o Dia Mundial da Água:
- Água é vida. Vamos usar com inteligência para que ela nunca falte.
- O futuro de nosso planeta depende da forma com que usamos a água hoje.
- Todo dia é dia de água, pois ela está presente em tudo e em todos.
- O Dia Mundial da Água não é só para pensar, mas principalmente para agir: vamos usar este recurso natural com sabedoria para que ele nunca acabe.
- Sem a água não haveria vida na Terra! Pense nisso neste Dia Mundial da Água.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

TEMPERATURAS GLOBAIS ESTÃO ACIMA DA MÉDIA HÁ 36 ANOS


no de 2012 foi o 10º mais quente desde que os registros começaram em 1880, com as temperaturas médias globais 0,57 grau Celsius acima das do século XX

AFP
Washington - As temperaturas mundiais estiveram acima da média pelo 36º ano consecutivo em 2012, com regiões do hemisfério norte registrando seu ano mais quente, informaram cientistas americanos esta terça-feira.
O ano de 2012 foi o 10º mais quente desde que os registros começaram em 1880, com as temperaturas médias globais 0,57 grau Celsius acima das do século XX, informou a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA).
A agência informou na semana passada que a área continental dos Estados Unidos tiveram seu ano mais quente já registrado em 2012. No entanto, algumas áreas, incluindo partes do Alasca, oeste do Canadá, centro da Ásia e a Antártica ficaram mais frias.
Ainda assim, a média global de temperaturas é superior à média do século XX, de 13,9º Celsius, a cada ano desde 1976 e um único ano do século XX - 1998 - foi mais quente do que 2012, destacou a agência.
O senso comum entre os cientistas é de que as temperaturas globais e os eventos climáticos extremos estão aumentando devido às emissões industriais de carbono e outros gases causadores do efeito estufa, que aprisionam o calor na atmosfera.

RAÇÃO DA MORINGA OLEÍFERA PARA ANIMAIS E HUMANOS

RAÇÃO DA MORINGA OLEÍFERA PARA ANIMAIS E HUMANOS