quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

10 LUGARES NO MUNDO QUE PODEM ESTAR PRÓXIMOS DO FIM


O mundo pode até não acabar no dia 21 /12/2012 , como sugere o Calendário Maia, mas, para alguns lugares, a ameaça de sumir do mapa é real e crescente. Pressões humanas, aquecimento global e o aumento do nível do mar colocam em risco o destinos.


                                                          
                                                        MAR MORTO



Dono da água mais salgada do mundo e famosa por suas supostas propriedades medicinais, o Mar Morto está desaparecendo a taxas recordes. Nos últimos 50 anos, um terço de sua superfície sumiu. Em 2011, a baixa foi de cerca de 1,5 m - a maior e mais rápida já registrada ao longo de um ano.
A explicação em grande medida vem do aumento da captação de água do seu afluente, o Rio Jordão, única fonte de água doce da região, usada por empresas e para irrigação de plantações agrícolas. A evaporação natural também é um fator que contribui para a degradação do mar
                                   GRANDE BARREIRAS DE CORAIS AUSTRALIANA
Estendendo-se por mais de 2.000 quilômetros ao longo da costa do estado de Queensland, a Grande Barreira de Corais é composta por quase três mil pequenos recifes e mais de 900 ilhas no oceano Pacífico. A maior barreira de corais do planeta vive uma crise ambiental sem precedentes. Relatório recente mostra que a Grande Barreira de Corais Australiana já perdeu mais da metade de sua cobertura (50,7%) nos últimos 27 anos. E, se nada for feito na próxima década, podem restar apenas 5% da formação no ano de 2022, diz o documento do Instituto Australiano de Ciência Marinha, que sintetizou mais de 2 mil trabalhos científicos sobre o assunto      

                                                       BAIXO MANHATTAN                                                                                             

 Quando foi atingida pela supertempestade Sandy em outubro, parte de Nova York, incluindo aí as linhas de metrô, ficou praticamente submersa. Motivos não faltam para preocupação. Um estudo feito pelo think tank norte-americano Climate Center, uma entidade especializada em questões de mudanças climáticas criou um mapa online onde é possível verificar as projeção da elevação do nível do mar até o final do século em um mundo em aquecimento constante. Com uma elevação de até dois metros no nível das águas, prevista para 2100, toda a parte baixa de Nova York estaria sob risco de submergir.
                                                                     POLOS

Quatro trilhões de toneladas. Esse é o volume estimado de gelo que derreteu ao longo dos últimos 20 anos na Groelândia e na Antártica, segundo um estudo realizado por uma equipe internacional de pesquisadores apoiados pela NASA e pela Agência Espacial Europeia (ESA). O volume de gelo que virou água no período contribuiu para o aumento de 11 milímetros no nível do mar, uma forte evidência do aquecimento global. Cerca de dois terços da perda está vindo da Groenlândia, e o restante da Antártica.

                                                 VIRUNGA NATIONAL PARK


Criado em 1925, o parque mais antigo da África é também o refúgio do gorila da montanha, que se encontra sob risco de extinção. Pelo menos 200 animais dessa espécie vivem no parque, localizado na República Democrática do Congo. Mas eles não estão a salvo. A floresta, que também abriga refugiados da guerra civil de Ruanda, de 1994, tem sido alvo de desmatamento e caça ilegal, o que ameaça a sobrevivência dos primatas.

                                        MONTE KILIMANJARO, TANZÂNIA


Estudo recente feito pela Universiade de Ohio, nos EUA, mostra que a neve do Kilimanjaro, o pico mais alto da África, está "derretendo". Segundo os cientistas, os glaciares diminuíram pelo menos 17 metros desde a década de 60. Eles não sabem precisar, no entanto, se a redução da camada de gelo é causada pelo aquecimento global ou pela variação climática natural. Nesse ritmo, a neve do monte pode desaparecer dentro de 20 anos.

                                                                        BUTÃO

Encravado entre a China e a Índia, o reino do Butão possui muitas montanhas e picos nevados, entre eles o Monte Chomolhari ou Jomolhari, com aproximadamente 7,3 mil metros de altura. O rápido derretimento do gelo que corre para os lagos nos vales é uma ameaça para as comunidades da região. Há o perigo das represas nos lagos romperem e causarem deslizamentos de terra e enchentes, destruindo assim vilarejos locais, mosteiros e plantações.

                                                                 SAVANA AFRICANA


A mudança no uso da terra, o desmatamento maciço, impulsionado pelo rápido crescimento da população humana, tem deteriorado as savanas africanas, segundo um estudo da Universidade de Duke. Agora, alertam os cientistas, restam apenas 25% de um ecossistema que já foi maior que todo os Estados Unidos. O ambiente é o habitat natural dos leões, que estão desaparecendo em ritmo alarmante na África - a população de felinos diminuiu 68% em apenas 50 anos.

                                          GLACIER NATIONAL PARK, MONTANA


Com mais de 700 quilômetros de trilhas e geleiras, o Glacier National Park, localizado no estado de Montana, nos EUA, apresenta alguns efeitos claros do aquecimento global. Segundo estudos de instituições americanas, os glaciares estão diminuindo e muitas já desapareceram. Estima-se que havia cerca de 150 geleiras na região em 1850, mas em 2010 havia apenas 25 de grandes dimensões (mais de 25 acres), de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos.
                                                          ILHAS SALOMÃO


As Ilhas Salomão são uma nação insular a leste de Papua-Nova Guiné e que consiste de quase mil ilhas. Como outros micropaíses insulares, o aumento do nível do mar é uma grande preocupação para a região. Comunidades inteiras estão se realocando para evitar catástrofes a medida que as marés sobem. As ilhas com altitudes mais baixas são as mais atingidas.




São Francisco pode ser extinto, diz biólogo


Após quatro anos de monitoramento do rio e das obras de transposição de parte das águas do São Francisco, o biólogo José Alves Siqueira, 41, e outros 99 pesquisadores alertam: o rio está em processo de "extinção inexorável".
O professor integra a equipe da Univasf (Universidade Federal do Vale do São Francisco), em Petrolina (PE), contratada pelo governo federal para fazer o inventário da flora e da fauna ao longo de todo o trecho da obra.
Divulgação
O biólogo José Alves de Siqueira, da Univasf (Universidade Federal do Vale do São Francisco)
O biólogo José Alves de Siqueira, da Univasf (Universidade Federal do Vale do São Francisco)
O resultado encontrado no rio e nos 469 quilômetros de canais está no livro "Floras das Caatingas do Rio São Francisco: História Natural e Conservação" (Andrea Jackobsson Estúdio). Leia os principais trechos da entrevista.
*
Folha - O título do primeiro capítulo do livro assusta: "A extinção inexorável do rio São Francisco". Como vocês identificaram esse processo e por que o consideram inexorável?
José Alves Siqueira - Eu fiz uma pesquisa minuciosa sobre todos os problemas históricos que ocorreram no São Francisco desde o seu descobrimento. A gente teve um dos rios mais piscosos do país. Com as barragens [Três Marias, Sobradinho, Paulo Afonso e Xingó], a gente perdeu todos aqueles peixes que sobem as corredeiras para se reproduzir. O São Francisco é o rio mais barrado do Brasil.
Se as coisas continuarem do jeito que estão, quanto tempo o São Francisco ainda tem?
A gente não tem como fazer um cálculo preciso. O processo está em curso, o rio está sofrendo profundamente com o desmatamento de suas matas ciliares.
Qual a participação da transposição neste processo?
Existe um passivo ambiental da obra, em torno de R$ 20 milhões, R$ 25 milhões. Esse recurso deve ser usado para implementar unidades de conservação. Podemos transformar o problema da transposição numa oportunidade.
Na prática, como a obra da transposição está colaborando com o processo?
Ainda não temos as respostas claras. A gente encontrou 62 espécies exóticas invasoras, que não são da flora brasileira, já nas áreas do canal. Quando ela [a invasora] chega, ocupa espaço de espécies nativas e provoca destruição das outras.
O senhor é favorável à obra?
A gente não está discutindo se é a favor ou contra porque a obra já está em curso. Hoje o nosso papel é tentar mitigar os impactos. Os impactos existem. [Mas] o que a gente pode fazer para tornar isso razoavelmente viável?
O senhor fala que ainda tem muito a se avançar nesse processo de mitigação dos impactos. Como?
Algo para ser feito em caráter emergencial [é] a implementação dos programas de recuperação de áreas degradadas. As grandes empreiteiras têm obrigação de implementar esses planos de recuperação. Isso não está acontecendo. Quando oferecem a possibilidade de fazer, fazem com espécies exóticas invasoras. A gente tem um conjunto de oportunidades que não pode perder vista. Não teremos uma segunda oportunidade. Não há nada de sensacionalista nisso. Não é uma crítica gratuita.
Qual o papel dessa estiagem prolongada no Nordeste neste processo de extinção do rio?
É mais um agravante porque a demanda por água aumenta. Os bancos de areia no São Francisco estão cada vez maiores. A gente está vivendo um processo de aquecimento global e a caatinga é o lugar do Brasil mais suscetível a essas mudanças climáticas.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

DESÁSTRES ECOLÓGIGOS PARA NÃO ESQUECER!


Achei de suma importância relatar estes grandes impactos ambientais, para que além de não esquecê-los, possamos estar sempre vigilantes e reflexivos sobre tema tão necessário.

As imagens chocam!
Prestige não aguenta e se parte ao meio.
No dia 19 de Novembro de 2002, um petroleiro grego, o Prestige deixou vazar para o oceano 11 milhões de litros de óleo no litoral da Galícia, originando marés negras nas costas francesas, espanholas e portuguesas.
Apenas 24 horas depois do acidente a mancha de petróleo já atingia 37 quilômetros e 200 metros da costa afetando 700 praias e matando 20 mil aves.
A saga desta tragédia com este antigo navio (petroleiro de casco simples construído em 1976), começou na verdade no dia 13 de Novembro, quando foi feito um pedido de socorro, após ter sido detectado um rombo de 35 metros no casco, levando o navio a tombar.
Foi providenciado o reboque do petroleiro com o intuito de afastá-lo o mais longe possível da costa. Nos dias que se passaram, a fenda no casco do navio só aumentava, e a quantidade de óleo despejada no mar era cada vez maior, até que, no dia de 19 de Novembro, o Prestige partiu-se em dois e afundou-se a 3300 metros de profundidade, juntamente com 77 mil toneladas de petróleo.
Serão muitas as consequências a médio e longo prazo, tanto a nível ambiental, como econômico e social.
Nos meses seguintes ao desastre, o submarino-robô Nautile (francês) soldou o navio afundado a 3,600 metros de profundidade.
O Prestige
O Prestige
Saddan detona o golfo Pérsico.
Em 1991 o ditador iraquiano Saddam Hussein ordenou que se incendiasse cerca de 700 poços de petróleo no Kuwait, país que tinha invadido e estava sendo expulso pelas tropas dos Estados Unidos.
A assustadora quantidade de 1 milhão de litros de óleo foram lançados no golfo Pérsico ou queimados.
A fumaça dos poços bloqueou a luz Solar e lançou um mar de fuligem no ar.
No mínimo mil pessoas morreram de problemas respiratórios.
A mancha viscosa de 1500 km2 matou mais de 25 mil aves e poluiu 600 quilômetros da costa.
O petróleo se infiltrou no solo, impedindo as sementes de germinarem.
A terra ficou com absorção de água quase nula e ainda cerca de 40% da água subterrânea foi contaminada.
Kuwait
Kuwait
Exxon Valdez derrama 40 milhões.
O petroleiro Exxon Valdez colidiu (março de 1989) com rochas submersas na costa do Alasca provocando, talvez, o mais grave desastre ecológico por derramamento de óleo (por um navio) até hoje.
Cerca de 100 mil aves mortas e 2 mil quilômetros de praias contaminadas foi apenas uma parte do estrago causado por 40 milhões de litros de óleo lançados ao mar.
O problema se agravou porque, com o frio, o óleo demora para se tornar solúvel e ser consumido por microorganismos marítimos, agravando o problema, pois a biodegradação ocorre com eficácia apenas a partir dos 15 ºC.
Apesar da limpeza, que mobilizou mais de 10 mil pessoas, cerca de 800 mil litros do petróleo continuam poluindo a costa da região até hoje.
Exxon Valdez
Exxon Valdez
Minamata e o mercúrio.
Considerado uma vergonha oriental, uma doença batizada de mal de Minamata, que causava paralisias e podia matar, atacou os pescadores desta baía.
O ano era 1956, quando mais de 3 mil pessoas adoeceram e centenas morreram vítimas da doença.
O motivo de tal mal, foi que uma empresa de fertilizantes, a Chisso Corporation, durante 40 anos derramou 27 toneladas de mercúrio no oceano.
A contaminação atingiu peixes e frutos do mar, a principal fonte de alimentação das famílias da região.
As redes de proteção que impediam os peixes contaminados de nadar para outras águas foram retiradas em 1997, deixando a região livre do mercúrio.
Minamata
Minamata
Union Carbide simplesmente se omite.
Cerca de 2500 pessoas morreram pelo contato com as substâncias letais e outras 150 mil sofreram com queimaduras nos olhos e pulmões.
Tudo começou na tenebrosa madrugada de 3 de dezembro de 1984, em Bhopal, Índia, quando mais de 45 toneladas de gases tóxicos vazaram de um tanque da fábrica de agrotóxicos Union Carbide.
A empresa simplesmente abandonou o local e não tomou conhecimento, da forma que deveria.
Os efeitos danosos foram terríveis e até hoje, o solo e a água têm altos níveis de metais pesados e derivados de cloro cancerígenos.
Várias manifestações foram feitas pedindo a limpeza da área, a maioria inutilmente.
Union Carbide
Union Carbide
O Pesadelo atômico de 1945.
Um marco do horror nuclear, as duas bombas detonadas em agosto de 1945 nas cidades de Hiroshima e Nagasáki mataram que instantaneamente entre150 mil e 220 mil japoneses.
Como os documentos militares da época foram destruídos, as estimativas não são tão precisas.
Num raio de até 1 quilômetro do centro da explosão, quase todos os animais e plantas morreram com as ondas de choque e calor.
De ká para cá, a radiação aumentou em 51% a ocorrência de leucemia nos habitantes.
Dizem os especialistas que as duas cidades já possuem índices de radiação aceitáveis nos dias atuais.
Será?
Hiroshima e Nagasaki
Hiroshima e Nagasaki
Chernobyl assusta o mundo.
Liberando uma radiação 90 vezes maior que a das bombas de Hiroshima e Nagasáki a explosão de um dos quatro reatores da usina nuclear de Chernobyl, na Ucrânia (uma ex-república soviética) em 1986, matou na hora 32 pessoas e mais de 10 mil nos anos seguintes.
Atingindo a Europa, a nuvem nuclear contaminou milhares de quilômetros de florestas e causou doenças em mais de 40 mil pessoas se tornando o pior acidente nuclear da história.
Muitas crianças e adultos sofreram terríveis e monstruosas mutações!
Na época o presidente da extinta União Soviética Mikhail Gorbachev admitiu: “Camaradas, pela primeira vez, enfrentaremos a energia nuclear fora de controle.”
Chernobyl
Chernobyl
No Brasil.
Considerado como o “Vale da Morte” pelo jornal americano The New York Times, o pólo petroquímico paulista de Cubatão gerava tanta poluição na região que chegou a produzir bebês sem cérebro chocando a opinião pública em todo o mundo.
Em 1980 as indústrias do pólo cuspiam cerca de mil toneladas de gases tóxicos por dia, alimentando uma névoa venenosa que afetava o sistema respiratório e gerava bebês com deformidades físicas, contaminando também a água e o solo da região.
Chuvas ácidas e deslizamentos na serra do Mar eram uma constante.
Após as denúncias, as autoridades exigiram o controle da poluição industrial, melhorando a situação, mas não resolveu totalmente o problema.
De acordo com o Greenpeace, há riscos de contaminação no depósito de organoclorados (substâncias tóxicas que podem causar câncer) da empresa Rhodia.
A empresa, alega que eliminou os contaminantes em dez áreas clandestinas da década 70 e que o depósito atual possui sistemas de segurança e que também passa por inspeções constantes da Cetesb, órgão do governo paulista.
Vai saber!
Cubatão
Cubatão


Leia mais: http://www.duniverso.com.br/desastres-ecologicos-para-nao-esquecer/#ixzz2DzFjbQ00

RAÇÃO DA MORINGA OLEÍFERA PARA ANIMAIS E HUMANOS

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