domingo, 8 de julho de 2012


AQUECIMENTO GLOBAL

Condições climáticas extremas afetam o hemisfério norte

A medida que o planeta esquenta, ocorrências que costumavam ser raras estão se tornando normais

A Inglaterra e o norte da Europa estão passando por uma estação que já foi apelidada de “verão perdido”. Esses países tiveram os meses de abril e junho com a maior quantidade de chuva e a primavera mais fria da história, e não há perspectiva para o término do clima anormal. Mas estes podem encontrar algum conforto no fato de que não estão sozinhos.
Nos EUA, 100 milhões de pessoas em 17 estados já tiveram que ser alertadas a respeito dos perigos de uma das ondas de calor mais intensas desde o século passado. A vida se tornou insuportável em muitas cidades americanas, com temperaturas que ultrapassaram e permaneceram acima dos 38° C por vários dias. Mais de 40.000 recordes de temperatura já foram estabelecidos nos EUA neste ano, e tempestades, índices pluviométricos recordes e incêndios florestais gigantescos causaram o sofrimento de milhões. Muitos idosos certamente morrerão sob a onda de calor e os preços dos alimentos certamente subirão.
Mas essas condições climáticas extremas podem ser experimentadas em muito mais lugares do que apenas no norte europeu ou nos EUA. O último mês de maio foi o segundo mês mais quente da história e o mais quente registrado no hemisfério norte. A ligação entre uma atmosfera em aquecimento e eventos climáticos individuais não é clara, mas ninguém deve duvidar da agitação física. Nas últimas semanas, testemunhou-se o derretimento do gelo do Oceano Ártico em um ritmo recorde, o rio Amazonas atingindo o nível mais alto já registrado, imensas incêndios na Sibéria e no leste da Rússia, a temperatura atingindo inimagináveis 48° C no norte da Índia, e uma monção de uma intensidade anormal que até agora tirou a vida de centenas de pessoas e deixou aproximadamente 7 milhões de pessoas desabrigadas em Assam e no sul de Bangladesh.
Sempre houve eventos climáticos inesperados, mas cada vez mais climatologistas consideram que eventos desse tipo estão se tornando menos comuns. Ao invés de acontecer a cada 10 ou 20 anos, eles estão acontecendo a cada 2 ou 3. Isso, eles estão começando a perceber, é o novo normal, um aperitivo do futuro à medida que o planeta esquenta.

RAÇÃO DA MORINGA OLEÍFERA PARA ANIMAIS E HUMANOS

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